Como pássaros livres
Quero-vos pássaros livres
livres tal livres pássaros
de livres voos, quero-vos.
Vincastes dentro em mim
a amarra umbilical
livres como livres pássaros.
Nascestes da gaiola em mim
livres como ouro em pó
preso ao furor do Mundo.
Voastes ao meu grito mudo
livres das leitosas tetas
que derramaram dor.
Hoje, viveis nesse céu aberto
trio de trilar travesso
luna m’era luna in luna.
Sorrides a peito hiante e nu
enquanto em mim
a morte avança triste e nua.
A cada dia um dia...
Aos meus filhos queridos
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 2011 – 17h14
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